sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Educação a partir dos anos 90



IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

Educação a partir dos anos 90

 

 

Acadêmica: Luzimar Luzia Ribeiro Donda

Professor: Adelto Felipe

Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI

Curso/Habilitação(HID-0187)- História

06/12/2011

 

 

RESUMO


Nos anos 90 a globalização teve maior impacto no Brasil com a abertura comercial, que impulsionou o desenvolvimento interno. O Brasil entrou no mercado internacional. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises incluindo a inflação que no final da década de 80 e início da década de 90 no governo de Fernando Collor, a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente. Brasil passa a adotar idéias liberais, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar crescimento econômico. Alegava-se que a economia ia beneficiar as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperação de alguns setores em atraso. Nesse período houve a necessidade de mudanças na Educação, começa a ser discutida a educação profissionalizante, como a única forma de capacitar as pessoas para o trabalho. Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) Neste período histórico é que se difundiu com maior intensidade a concepção ideológica da educação como central para a inserção social, para a preparação dos trabalhadores para o mercado de trabalho. No ano 2000 houve discussão sobre a Declaração Mundial de Educação para todos, contribuindo para elevar a consciência do poder público e da sociedade civil para a importância da educação como condição insubstituível para o exercício de uma cidadania. garantindo assim a equidade social.

Palavras-chaves:Globalização no Brasil. Impacto na educação. Equidade social.

1-INTRODUÇÃO

Inicialmente será abordado o início da globalização no Brasil e seu impacto na educação brasileira, visto que a partir dos anos 90 esse impacto foi mais acentuado, criando discussões sobre a educação profissionalizantes e educação para todos. Essa abordagem sobre as mudanças na Educação pós globalização vão ser discutidas posteriormente, nas seguintes fases, na década de 90, educação profissionalizante, nas década de 2000, Educação para todos e no ano de 2010 Balanço do Plano Nacional de Educação (PNE).


2-DESENVOLVIMENTO

2.1-INÍCIO DA GLOBALIZAÇÃO NO MUNDO
A Globalização no mundo teve seu início com a Segunda guerra mundial e a criação do FMI que fortaleceu o início do império dos Estados Unidos, pois eles ajudaram os países afetados pela segunda guerra formando a ideologia de liberdade, rapidez, mudanças tecnológicas e flexibilidade político-social. Base para o império do capitalismo americano e a primeira visão do “mundo globalizado”. Com a queda do muro de Berlim, aconteceram outras quebras de paradigmas, político-social e comercial em diversos países emergentes que passaram a ter forte desenvolvimento. Nova postura global, os Estados unidos começam a enfraquecer e o Japão se torna potencia. Nos anos 90 a globalização teve maior impacto no Brasil com a abertura comercial, mesmo sendo ruim para as indústrias de manufaturados tecnológicos, impulsionou o desenvolvimento interno e o Brasil entrou no mercado internacional.

2.2- INFLUENCIA DA GLOBALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


2.2.1-Educação profissionalizantes

Nos anos 90 houve a necessidade da formação profissionalizantes atribuindo a educação o papel fundamental para inserção no mercado de trabalho, buscando amenizar os conflitos sociais, as diferenças de classe. Atribuindo  papel estratégico para a educação como passaporte para a inclusão
social, esta ideologia responsabiliza o individuo por sua situação de desemprego, contribuindo para enfraquecer as possibilidades coletivas de organização social. O Estado capitalista, que segundo Marx, é resultado das próprias contradições existentes na sociedade, opta em adotar claramente os interesses da classe dominante estabelecendo que as esferas da educação e do mundo do trabalho estejam cada vez mais ligadas, portanto a educação deveria oferecer subsídios para a atuação profissional, princípio este que foi definido na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) no. 9.394. Buscando regulamentar a educação profissional é que foi promulgado o Decreto 2.208, de 17 de abril de 1997, que passou a ser utilizado como instrumento norteador da mesma. Faz-se importante frisar que a questão da educação profissional já era debatida no Brasil desde a primeira República, ganhando maior dimensão com a fundação do IDORT (Instituto de Organização e Racionalização do Trabalho) que tinha um projeto de industrialização nacional e de organização no trabalho a partir das idéias tayloristas.

1 Segundo Pichelli (1997) o IDORT foi criado com os seguintes objetivos “(...) constitui-se com objetivo de estudar, aplicar e difundir os métodos de organização científica do trabalho. Com isso tem o intuito de aumentar o bem-estar social, por meio do acréscimo da eficiência do trabalho humano, em todos os seus ramos, expresso no máximo proveito, quer para o individuo, quer para a coletividade (...) é uma sociedade de estudos e de ação, voltada, imediatamente, ao melhor aproveitamento de todo esforço humano empregado em qualquer das múltiplas manifestações da atividade moderna, não só na indústria,  mas também, na própria ciência e no trabalho intelectual, em tudo enfim, onde a arte de fazer e de administrar tenha de se fazer sentir” (REVISTA IDORT, apud PICHELLI, 1997, p. 10-11).


A proposta de sociedade saudável, passava pelo consentimento de classe e também pela disciplina do operariado que deveria ser educado e preparado para o trabalho, conforme os dizeres da revista IDORT “Ordem, ordem, ordem! Disciplina, disciplina, disciplina! Educação, educação, educação! (...) É preciso educar o empregador. É preciso educar e disciplinar o operário. É preciso organizar a empresa” (REVISTA IDORT, 1938).
Concordo com a análise deste pesquisador que nos aponta o discurso ideológico do IDORT que conclama os trabalhadores para uma sociedade harmônica, sem conflitos, de colaboração, e que a partir do diálogo se resolveriam os conflitos, mas que na verdade um dos principais objetivos era desqualificar o discurso formulado pelas lideranças operárias “rearticulando o espaço fabril, educar o operariado segundo os princípios da ética do trabalho e desse modo, consolidar o projeto hegemônico da burguesia industrial” (PICHELLI, 1997, p. 77).

Na LDB 9394/96 no capítulo III fala  da educação profissional nos seguintes artigos:

Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional.
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional.
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

2.2.2-Educação total

Há mais de quarenta anos, as nações do mundo afirmaram na Declaração Universal dos Direitos Humanos que "toda pessoa tem direito à educação". Mas só no ano 2000 houve discussão sobre a Declaração Mundial de Educação para todos, contribuindo para elevar a consciência do poder público e da sociedade civil para a importância da educação como direito subjetivo de todas as pessoas e como condição insubstituível para o exercício de uma cidadania ativa visando a construção de cenários sociais pautados pela justiça e pela equidade.
Essa postura se torna tanto mais necessária ante os enormes desafios que estão à vista nesse início de novo século. Se, por um lado, reconhece-se os progressos alcançados na expansão do ensino fundamental e médio, por outro incomoda a persistência de um grande contingente de analfabetos absolutos e funcionais que se coloca como um dos principais obstáculos na luta contra  a pobreza. Nesse quadro, destaca-se também o problema da educação infantil devido à sua importância para todos, que é o da qualidade do ensino, que não pode continuar a ser privilégios de poucos.
A discussão do Marco de Ação de DaKar, documento de compromissos assumidos pelos países membros da UNESCO, representa uma oportunidade ímpar para repensar a política educacional brasileira com vistas aos novos horizontes sociais que se desenham para o século XXI. Além disso, a feliz coincidência do compromisso de DaKar com a aprovação do Plano Nacional de Educação que  estabeleceu a elaboração de planos decenais estaduais e municipais de educação para todos, oferecendo a oportunidade para um novo e decisivo salto para colocar o Brasil em sintonia com as demandas de nossa época.
A educação é um direito humano fundamental e constitui a chave para um desenvolvimento sustentável, assim como para assegurar a paz e a estabilidade dentro de cada país e entre eles e, portanto, meio indispensável para alcançar a participação efetiva nas sociedades e economias do século XXI afetadas pela rápida globalização. Não se pode mais postergar esforços para atingir as metas de Educação para Todos. As necessidades básicas da aprendizagem podem e devem ser alcançadas com urgência.
O Brasil se comprometeu a atingir os seguintes objetivos:
I- expandir e melhorar o cuidado e a educação da criança pequena, especialmente das mais vulneráveis em maior desvantagens;
II- assegurar que todas as crianças, com ênfase especial nas meninas e nas crianças em circunstâncias difíceis e pertencentes a minoria étnicas, tenham acesso à educação primária, obrigatória, gratuita e de boa qualidade até o ano de 2015;
III- assegurar que as necessidades de aprendizagem de todos os jovens e adultos sejam atendidas pelo acesso eqüitativo à aprendizagem apropriada e ás habilidades para a vida;
IV- alcançar uma melhoria de 50% nos níveis de alfabetização de adultos até 2015, especialmente para as mulheres, e acesso eqüitativo à educação básica e continuada para todos os adultos;
V- eliminar disparidade de gênero na educação primária e secundária até 2005 e alcançar a igualdade de gênero na educação até 2015, com enfoque na garantia ao acesso e ao desempenho pleno e eqüitativo de meninas na educação básica de boa qualidade;
VI- melhorar todos os aspectos da qualidade da educação e assegurar excelência para todos, de forma a garantia a todos resultados reconhecidos e mensuráveis, especialmente na alfabetização, na aquisição de conhecimentos matemáticos e habilidades essenciais à vida.
Para que o Brasil  e os outros países representados no Fórum Mundial de Educação, consiga atingir esses objetivos eles se comprometeram:
I- mobilizar uma forte vontade política nacional e internacional em prol da Educação para Todos, desenvolver planos de ação nacionais e incrementar de forma significativa os investimentos em educação básica;
II- promover políticas de Educação para Todos dentro de marco setorial integrado e sustentável, claramente articulado com a eliminação da pobreza e com estratégias de desenvolvimento;
III- assegurar o engajamento e a participação da sociedade civil na formulação, implementação e monitoramento de estratégias para o desenvolvimento da educação;
IV- desenvolver sistemas de administração e de gestão educacional que sejam participativos e capazes de dar respostas e de prestar contas;
V- satisfazer as necessidades de sistemas educacionais afetados por situações de conflito, calamidades naturais e instabilidade e conduzir os programas educacionais de forma a promover compreensão mútua, paz e tolerância, e que ajudem a prevenir a violência e os conflitos;
A comunidade internacional dará andamento a esse compromisso coletivo, desenvolvendo imediatamente uma iniciativa global com vistas a desenvolver estratégias e mobilizar os recursos necessários para providenciar apoio efetivo aos esforços nacionais. As opções que serão consideradas nessas iniciativa seguem abaixo:
I- aumentar o financiamento externo para a educação básica;
II – assegurar prognóstico confiável no fluxo do auxílio externo;
III- facilitar uma coordenação mais efetiva de doadores;
IV – fortalecer abordagens setoriais;
V- providenciar alívio e/ou cancelamento da dívida em tempo mais curto e de forma mais ampla para reduzir a pobreza, e com forte compromisso na educação básica;
VI- realizar um monitoramento mais efetivo e regular do progresso em atingir metas e objetivos de Educação para Todos, incluindo avaliações periódicas.
Um dos mecanismos que o Brasil se utiliza para ver o índices da educação é o exame nacional do ensino médio ENEM. O Exame Nacional do Ensino Médio propõe mensurar modalidades estruturais da inteligência, denominadas competências (Brasil, 1998, 2000, 2001). São cinco as modalidades da inteligência focadas pelo ENEN que, sucintamente, correspondem à capacidade das pessoas em: 1) operar mentalmente diversas linguagens abstratas e fazer uso delas; 2) utilizar e manipular conceitos e procedimentos específicos para compreender os fenômenos; 3) resolver problemas; 4) discutir e analisar estruturas argumentativas; 5) transformar a teoria em propostas e aplicações prático-concretas (Condeixa et al., 2005; Machado, 2005a,b; Macedo et al., 2005; Martino et al., 2005; Menezes et al., 2005; Murrie, 2005).
O ENEM é tido como um exame que segue uma referência teórica construtivista. Suas provas têm sido elaboradas priorizando a resolução de problemas (Macedo, 2005a,b,c). Como decorrência desse foco, outro autor assinala que suas provas não devem valorizar significativamente a memorização ou a mera rapidez de pensamento, mas a capacidade dos alunos em relacionar as informações dispostas pelo próprio item.
Esse princípio enfatiza a capacidade de o estudante estabelecer novas conexões para lidar com questões que sejam verdadeiros desafios (Fini, 2005). Seguindo esse princípio, portanto, todos os itens do ENEM devem pelo menos se aproximar dessa condição (Macedo, 2005a,b,c). Para isso, necessitam fornecer as informações necessárias para que os estudantes possam resolver o problema proposto. O desafio é de o aluno ser capaz de interpretar as informações, saber organizá-las, coordená-las adequadamente e projetar possibilidades, envolvendo o tom da novidade, de modo que os esquemas prévios já aprendidos não determinem totalmente a resolução do problema (Fini, 2005).
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são outros mecanismos que servem para avaliar e diagnósticar, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep (Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais) e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.
Ideb = taxa de rendimento escolar (aprovação) que são obtidos a partir do Censo Escolar realizado anualmente e as médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, (para Idebs de escolas e municípios) e do Saeb (no caso dos Idebs dos estados e nacional).
2.2.3- Balanço do Plano Nacional de Educação (PNE)
IDEB - Resultados e Metas


IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o BRASIL

Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Anos Finais do Ensino Fundamental
Ensino Médio
IDEB Observado
Metas
IDEB Observado
Metas
IDEB Observado
Metas
2005
2007
2009
2007
2009
2021
2005
2007
2009
2007
2009
2021
2005
2007
2009
2007
2009
2021
TOTAL
3,8
4,2
4,6
3,9
4,2
6,0
3,5
3,8
4,0
3,5
3,7
5,5
3,4
3,5
3,6
3,4
3,5
5,2
Dependência Administrativa
Pública
3,6
4,0
4,4
3,6
4,0
5,8
3,2
3,5
3,7
3,3
3,4
5,2
3,1
3,2
3,4
3,1
3,2
4,9
Estadual
3,9
4,3
4,9
4,0
4,3
6,1
3,3
3,6
3,8
3,3
3,5
5,3
3,0
3,2
3,4
3,1
3,2
4,9
Municipal
3,4
4,0
4,4
3,5
3,8
5,7
3,1
3,4
3,6
3,1
3,3
5,1
2,9
3,2
-
3,0
3,1
4,8
Privada
5,9
6,0
6,4
6,0
6,3
7,5
5,8
5,8
5,9
5,8
6,0
7,3
5,6
5,6
5,6
5,6
5,7
7,0
Fonte: Saeb e Censo Escolar. Parte inferior do formulário -Atualizado em 10/08/2011
CopyRight MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira




Decomposição do crescimento do IDEB

 

 

 

 

 

 

 

Rendimento Escolar - Taxa de Aprovação

 

Desempenho –Prova Brasil/SAEB

 

 

3-CONCLUSÃO

 Como verificamos no início do trabalho,a educação passou por mudanças no Brasil a partir da década de 90 com a entrada do governo de Fernando Collor, onde houve a abertura do comercio brasileiro para o capital estrangeiro, devido a essa mudança muitas pessoas ficaram sem seu emprego, para não ter aumento desse problema o governo passa a estimular a educação profissionalizante, como sendo a única maneira do povo se adequar a nova realidade e também colocar a obrigação de conseguir um emprego nas costas do trabalhador, visto se não conseguia o emprego era por que não estava qualificado. Neste período também foi discutido “a educação para todos”, mas teve suas metas definidas só na década de 2000 com o compromisso de DaKar onde houve a aprovação do Plano Nacional de Educação que  estabeleceu a elaboração de planos decenais estaduais e municipais de educação para todos, oferecendo a oportunidade para um novo e decisivo salto para colocar o Brasil em sintonia com as demandas de nossa época. O Brasil se comprometeu a atingir vários objetivos para melhorar a educação. Para saber se os objetivos estão sendo alcançados é feito avaliações periódicas, através do ENEM, Prova Brasil  O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), propõe mensurar modalidades estruturais da inteligência, denominadas competências (Brasil, 1998, 2000, 2001). São cinco as educação brasileira em um mundo globalizado. A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são outros mecanismos que servem para avaliar e diagnósticar, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Através deste dois meios de avaliação mais a taxa de aprovação dos estudantes é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep (Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais) e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação. No ano de 2010 foi realizado o balanço para verificar se os objetivos que o Brasil queria alcançar está sendo alcançado, o que foi verificado é que o rendimento, taxa de aprovação  dos alunos desde 2005 vem aumentando tanto nos anos iniciais, finais como no ensino médio, o desempenho na ENEM  e na Prova Brasil teve um aumento nos anos iniciais e finais e caiu no ensino médio. Visto todos esses dados deu para concluir que o Brasil tem muito a fazer até ter uma educação de excelência.
Ideb = taxa de rendimento escolar (aprovação) que são obtidos a partir do Censo Escolar realizado anualmente e as médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, (para Idebs de escolas e municípios) e do Saeb (no caso dos Idebs dos estados e nacional).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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