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RELIGIÃO ENTRE OS MESOPOTÂMICOS
Mesopotâmia, que em grego quer dizer ‘terra entre rios’,
situava-se entre os rios Eufrates e
Tigres e é conhecida por ser um dos berços da civilização humana. Localizada no
Oriente Médio, atualmente esta histórica região constitui o território do
Iraque. Há cerca de 4.000 a.C., grupos tribais da Ásia Central e das montanhas
da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos rios,
além da vantagem de terem água próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação e
transporte. No campo da religiosidade, a Mesopotâmia pode ser vista como um
“grande caldeirão” de crenças e divindades. Muitos desses deuses possuíam forma
humana (masculina ou feminina) e geralmente tinham suas características
vinculadas a elementos da natureza ou corpos celestes. Em diversas culturas
poderíamos encontrar a presença de divindades comumente adoradas como Shamash
(deus do Sol e da justiça), Anu (senhor dos céus), Sin (deusa da Lua) e Ishtar
(deusa da guerra e do amor). Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas,
ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Na concepção destes povos,
os deuses poderiam praticar coisas boas ou ruins com os seres humanos. Dessa
maneira, a magia, a adivinhação e a astrologia eram utilizadas como meios de
interação e conhecimento dos desígnios desse complexo conjunto de divindades. A
prática religiosa era estabelecida nos ambientes públicos e privados, sendo os
zigurates os principais centros de adoração da população. O zigurate era parte
de um complexo de templos que servia como centro administrativo da cidade, e
era um santuário. Diversas culturas mesopotâmica acreditavam na vida após a
morte e, por isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. Geralmente os
mortos eram enterrados com alguns de seus objetos pessoais e a tumba que
abrigava o corpo poderia indicar a condição financeira do falecido. Tinham o
costume de enterrarem os mortos com alguns objetos pessoais dentro da tumba, e
uma outra característica interessante de ser citada é que através da própria
tumba onde o falecido foi colocado poderia nos indicar a condição financeira
dele e da família. Ou seja, se o defunto fosse rico, obviamente sua tumba seria
mais requintada do que de um pobre mesopotâmico. De acordo com algumas narrativas míticas, os
mortos passavam o além-vida em um mundo subterrâneo onde se alimentavam de pó
para o resto de seus dias. Atualmente na antiga região da mesopotâmica existe o
Iraque, que apresenta a religião Islamisca que é monoteísta, ou seja, acredita
em um único deus. Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de
Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina,
local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos
muçulmanos). A cidade de Jerusalém,
cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e
Jesus. Eles tem como livro sagrado o Alcorão. Seguem preceitos religiosos que
regem seu comportamento, atitudes e alimentação.
Fontes:http://educacao.uol.com.br/historia/mesopotamia-economia-sociedade-politica.jhtm
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/glossa1.html
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia003.asp
http://www.brasilescola.com/historiag/mesopotamia-religiao-literatura.htm
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