PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DA VIDA REAL
Em 1844, Marx conheceu em Paris Friedrich Engels, começo de uma amizade que
durou a vida toda. Eles tiveram várias obras em comum, e sua última obra em
comum foi em 1847 O Manifesto Comunista, breve resumo do materialismo
histórico e apelo à revolução. O Materialismo histórico só é possível com a
analise da realidade de uma sociedade em um determinado momento ou situação,
nessa realidade há muitas controvérsias, chamada de materialismo dialético, no
caso em particular do Manifesto Comunista de Marx e Engels eles quiseram
retratar fatos que anteciparam a revolução, como a crise agrícola nos estados
alemães, motins provocados pela fome na França, luta pela diminuição da jornada
de trabalho, grandes greves em Paris, outras crises tentando derrubar vários
impérios antiquados. Finalmente, mas, não menos importante, a crise inglesa de
1847, trazendo para o caldeirão das contradições típicas do Antigo Regime os
novos problemas decorrentes de um outro e novo tipo de crise, capitalista. De
um lado, a fome e o irredentismo nacional, o programa das liberdades em
oposição ao absolutismo tradicional e conservador, evidenciando as mazelas de
um Antigo regime que não mais se sustentava, apoiado na Santa Aliança (
Rússia, Áustria e Prússia). De outro lado, a crise da superprodução capitalista, da realização do lucro, lançando na miséria do desemprego, trabalhadores incapazes de adquirir uma produção invendável. Carência do antigo Regime, excessos do novo regime, uma perigosa combinação, com força para detonar a ordem. Em contrapartida a esses acontecimentos precisava-se de uma linguagem de enfrentamento, expressando a vontade de tudo que pudesse ser esclarecido, de modo que não pudesse haver dúvidas sobre as opiniões e intenções dos revolucionários: “os comunistas declararam abertamente seus objetivos”. Que era abolir a propriedade burguesa. Daí porque até quase o fim de sua vida Engels não se cansava de reafirmar que “... Segundo a concepção materialista da história, o momento em ultima instância determinante na história, é a produção e a reprodução da vida real.”.
Rússia, Áustria e Prússia). De outro lado, a crise da superprodução capitalista, da realização do lucro, lançando na miséria do desemprego, trabalhadores incapazes de adquirir uma produção invendável. Carência do antigo Regime, excessos do novo regime, uma perigosa combinação, com força para detonar a ordem. Em contrapartida a esses acontecimentos precisava-se de uma linguagem de enfrentamento, expressando a vontade de tudo que pudesse ser esclarecido, de modo que não pudesse haver dúvidas sobre as opiniões e intenções dos revolucionários: “os comunistas declararam abertamente seus objetivos”. Que era abolir a propriedade burguesa. Daí porque até quase o fim de sua vida Engels não se cansava de reafirmar que “... Segundo a concepção materialista da história, o momento em ultima instância determinante na história, é a produção e a reprodução da vida real.”.
REFERÊNCIA:
MARX, K. ENGELS, F. Obras Escolhidas em
Três Tomos, Tomo III, Edições Avante, Lisboa, 1985..
MARX, K. O
Capital. Crítica da Economia Política. S. Paulo:
Abril Cultural, livro 1, t.1, 1983.
MARX, K. A
Ideologia Alemã. Lisboa: Editorial Presença, v.1, 1976.
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