REDAÇÃO: 21/01/12 o Humanismo no Renascimento e a
sua concepção de Idade Média
“A
QUEDA DE UM, É O TRIUNFO DE OUTRO”
A
fase Renascentista (XIII á XVII) da história fez a ligação entre Idade Média (século
V ao XV) e a Idade Moderna (29
de maio de 1453,
ou século XV). Antes de falarmos sobre o humanismo no Renascimento, vamos
refletir como esse fato importante teve seu início. Começou com a crise do
Império Romano e as Invasões Bárbaras,
favorecendo um processo de ruralização das populações que não mais podiam empreender atividades comerciais, em razão das constantes guerras promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o auge da civilização clássica.
favorecendo um processo de ruralização das populações que não mais podiam empreender atividades comerciais, em razão das constantes guerras promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o auge da civilização clássica.
A
ruralização da economia atingiu diretamente as classes sociais. Antes tinha a
classe de escravos e plebeus, após o ingresso dos povos germânicos, uma nova classe
surgiu, a campesina que consolidou como a principal força de trabalho dos
feudos. Trabalhando em regime de servidão, o camponês estaria atrelado à vida
rural devido às ameaças dos invasores bárbaros e a relação pessoal instituída
com a classe proprietária, ali representada pelo senhor feudal. Após a morte do
senhor feudal os feudos eram passados para o primeiro filho homem, para que não
houvesse a divisão das terras. Os outros filhos nobres, mas sem terra,
ingressavam nas cruzadas religiosas, que tinha como objetivo a expansão da
religião católica, mas, os nobres sem terra iam para conseguir um pedaço de
terra. Até nessa época o que prevalecia era o teocentrismo, ou seja, Deus era o
centro de tudo, quem dominava era a igreja.
Voltando
aos feudos, após as invasões bárbaras ficarem mais contidas, as pessoas começam
a sair ou fugir dos feudos e se aglomerarem fora das muralhas, formando os
burgos, as cidades. Com isso surgindo uma nova classe social, os burgueses, que
não aceitavam as leis da igreja que colocava os empréstimos, o lucro, como
sendo pecado. Nesse período a igreja católica estava enfraquecida, para
continuar no poder, surge os Estados Absolutistas, que une a igreja e os
nobres. Quem escolhia o rei que ia governar era a igreja, e esse era visto como
representante soberano de Deus. Os nobres tinham sangue a azul, mas não tinham
dinheiro, então começaram os casamentos entre a nobreza e a burguesia.
Com
o aumento das cidades, têm início as grandes navegações, que levam as pessoas a
valorizar crescentemente as conquistas humanas. Esses fatores combinados levam
a um processo que atinge seu ponto máximo no Renascimento. Como conseqüência
dessa nova realidade social, o Teocentrismo pregado e
defendido durante tantos anos pelas classes anteriores, passa a dar lugar para
o Antropocentrismo, nova visão onde o homem se coloca como sendo o
centro do Universo. Tudo passa a ser comprovado pela razão e não pela fé. O homem
passa a ser encarado como ser humano, e não mais como a imagem de Deus. Todas
as Artes passam a ser mais humanistas, os poemas e as músicas da época passam a
retratar mais o ser humano em sua formação.
Essas
mudanças, não significam que a religião estava acabando, mas, apenas que nesse
momento os artistas passavam a embutir em suas obras também o lado humano.
Apartir
do surgimento dos burgueses, das cidades, do antropocentrismo, também começa a
Modernidade.
Então
por esse motivo a todo o momento para entendermos as mudanças das classes
sociais e econômicas e culturais e artísticas atuais, precisamos primeiro
entender seu início.
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