A
HISTÓRIA DO MEIO AMBIENTE NO BRASIL
“Pensar globalmente, agir
localmente”.
Acadêmica:
Luzimar Luzia Ribeiro
Professor:
Adelto Felipe
Centro Universitário Leonardo da
Vinci - UNIASSELVI
Curso/Habilitação (HID - 0187) -
História
___/____/2013
RESUMO
Em 1970, houve o início da
discussão sobre política ambiental no Brasil, impulsionada por pressões
externas, pois, o pai estava preocupado com o desenvolvimento industrial, mas,
sem nenhuma preocupação com impacto que esse crescimento provocaria no meio
ambiente, com essa atitude impossibilitando a sustentabilidade do país. A
partir desse ponto a discussão sobre sustentabilidade se espalhou por diversos
setores da sociedade. Tornando a educação ambiental não só modismo, mas algo
incontestável para continuidade da vida.Em 1972, foi realizada a Conferência
de Estocolmo, capital da Suécia, com o objetivo de conscientizar a
sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e assim atender as
necessidades da população presente sem comprometer as gerações futuras. Começado um intenso trabalho para a
mudança de hábitos e conceitos sobre a poluição do meio ambiente, visto que até
então, os recursos da natureza eram considerável inesgotável, pelos países mais
preocupados com o crescimento econômico. A partir da Conferência
começa-se pensar em custo ambiental real como:
secagem de rios, lagos, efeito estufa, causando um alerta mundial.
Palavras-chaves:
sustentabilidade- custo ambiental- mudança de hábitos e conceitos.
1-INTRODUÇÃO
A década de 1960 pode ser considerada um período de
mobilização, a década de 1970 marcou a construção de uma nova fase no mundo, em
que a responsabilidade pela sustentabilidade disseminou-se entre diversos
atores sociais. Esse foi o período em que a educação ambiental foi delineada e
várias organizações ambientais e “partidos verdes” foram formados pelo mundo.
No entanto, mesmo diante dos problemas econômicos e energéticos mundiais,
muitos empresários, sindicatos, partidos políticos, entre outros, ainda
consideravam o movimento ambientalista um fenômeno de moda e de revolta
idealista, sustentado por uma elite de ricos “fora de propósito” (PHILIPPI Jr.
et al., 2004)
A partir da conferência de Estocolmo,
capital da Suécia, começou a se preocupar com os impactos ambientais que o
crescimento tanto populacional como econômico provocaria no meio ambiente.
Na conferência do Eco-92 que
ocorreu no Rio buscaram-se meios que permitissem o desenvolvimento
socioeconômico aliado à conservação da natureza. Ficou amadurecido o conceito
de desenvolvimento sustentável, ajudando a popularizar as questões ambientais
no Brasil e em diversos países, conscientizando as nações ricas a ajudarem os
países em desenvolvimento na implementação de uma economia sustentável.
Em 1997, em Kyoto, no Japão, houve um acordo internacional no âmbito de
estar estabilizando a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera e
assim freando o aquecimento global e seus possíveis impactos. Sugerindo a
fabricação e o emprego do biodiesel e do álcool como algumas das maneiras mais
eficazes para reduzir a poluição atmosférica, por gás carbônico, enxofre,
metano e outros gases formadores do efeito estufa, responsável pelo
superaquecimento do planeta.
O biodiesel emite 98% menos gás carbônico (CO2) que o petróleo. O produto
não é tóxico e é cem vezes mais biodegradável que o diesel fóssil, derivado do
óleo cru. Além disso, sua combustão não exala fumaça preta nem odores fortes.
Levando em consideração que o óleo de cozinha usado é utilizado na
fabricação de biodiesel, não basta apenas dizer às pessoas que o óleo pode ser
reciclado, se não for conscientizado sobre os benefícios dessa atitude com
relação ao meio ambiente. Pelo simples hábito,
algumas pessoas jogam o óleo fora, pela pia da cozinha, esse óleo vai parar no
nosso esgoto, que além de entupir as tubulações, polui de forma arrasadora a
água e o solo. Podendo ser poluído um milhão de litros de água com apenas um
litro de óleo, sem dizer que também polui o solo, deixando impossibilitado de
produzir qualquer tipo de vegetação ou alimento.
A reciclagem do óleo de cozinha tem inúmeras
utilidades, como a produção de biodiesel para motores a diesel, produção de
sabão, detergente e ração animal, podendo ser fonte de renda para comunidades
carentes e reduzindo os impactos ambientais. Em Cianorte já existe a empresa de
reciclagem de óleo, Bioóleo Brasil, desde 2002, que o utiliza na
fabricação de biodiesel, e existe também os Eco-ponto, responsáveis pela
destinação adequada desse resíduo.
A escola é um local
que se preocupa com o conhecimento, e acredita que através do conhecimento é
capaz de modificar atitudes e conceitos, que estão fazendo mal ao meio
ambiente, contaminando a água o solo e o ar. Temos que cuidar para que essa
água, esse solo e o ar, sejam apropriados
não só para os que vivem nela como para os que vivem dela.
Devido ao tema ser de
suma importância para a continuidade da vida dos seres vivos, pois ninguém
consegue sobreviver sem a água, solo e ar. Esse trabalho vem para esclarecer
que não basta só saber, mas, que devemos ser atuantes no que achamos ser o
correto a fazer, que no caso é fazer a destinação e reutilização do óleo usado
de forma a preservar o meio ambiente.
2-ESTOCOLMO, SUÉCIA, A CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O AMBIENTE HUMANO
Durante
séculos, o crescimento econômico decorrente da Revolução Industrial impediu que
os problemas ambientais fossem considerados, uma vez que o meio ambiente era
visto como acessório do desenvolvimento, e não como parte intrínseca dele.
Assim, apesar da poluição e dos impactos ambientais do desenvolvimento
desordenado ser visíveis, eram ignorados sob o pretexto de que os ganhos e
benefícios do crescimento econômico e do progresso os justificavam como um “mal
necessário” (GOLDENBERG & BARBOSA, 2004).
Por volta de 1970, a crise ambiental não mais
passava despercebida. Um movimento significativo havia surgido no cenário
mundial e a evolução dos estudos científicos comprovava cada vez mais a
existência de vários problemas ambientais que poderiam comprometer a vida no
planeta. Se a década de 1960 pode ser considerada como o período de
mobilização, a década de 1970 marcou a construção de uma nova fase no mundo, em
que a responsabilidade pela sustentabilidade disseminou-se entre diversos
atores sociais. Esse foi o período em que a educação ambiental foi delineada e
várias organizações ambientais e “partidos verdes” foram formados pelo mundo.
No entanto, mesmo diante dos problemas econômicos e energéticos mundiais,
muitos empresários, sindicatos, partidos políticos, entre outros, ainda
consideravam o movimento ambientalista um fenômeno de moda e de revolta
idealista, sustentado por uma elite de ricos “fora de propósito” (PHILIPPI Jr.
et al., 2004)
Em 1972, foi realizada a Conferência de Estocolmo
com o objetivo de conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio
ambiente e assim atender as necessidades da população presente sem comprometer
as gerações futuras.
A conferência das Nações Unidas que
aconteceu na capital da Suécia, Estocolmo, foi a primeira atitude mundial a tentar
preservar o meio ambiente.
Naquela época acreditava-se que o
meio ambiente era uma fonte inesgotável e a relação homem com a natureza era desigual. De um lado os seres humanos gananciosos
tentando satisfazer seus desejos de conforto e consumo; do outro, a natureza
com toda a sua riqueza e exuberância, sendo a fonte principal para as ações dos
homens.
O que torna isso um problema é o desenvolvimento sem limite
realizado pelo homem em prol de seus objetivos, gerando prejuízos para o meio
ambiente.
Com a conferência de Estocolmo,
esse pensamento foi modificado e problemas como seca de rios e lagos, ilhas de calor e efeito da inversão
térmica, causou alerta mundial. A Organização
das Nações Unidas (ONU) decidiu
então lançar a Primeira
Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.
A reação dos países foi diversa. Os
Estados Unidos da América foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na
natureza. Decidiram reduzir por um tempo com as atividades industriais. O país
contou com a liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Neste
instituto foram feitos estudos sobres às condições da natureza, denominado de “desenvolvimento
zero“.
Países subdesenvolvidos não
aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem
a base econômica focada na industrialização. Surgiu então, o “Desenvolvimento
a qualquer custo” defendido pelas
nações subdesenvolvidas.
Foram abordados diversos temas na
conferência de Estocolmo. Estavam presentes nas discussões mais de 400
instituições governamentais e não governamentais e teve participação de 113 países.
Essa conferência foi de extrema
importância para controlar o uso dos recursos naturais pelo homem, e lembrar
que grande parte destes recursos além de não serem renováveis, quando removidos
da natureza em grandes quantidades, deixa uma lacuna, ás vezes irreversível,
cujas consequências virão e serão sentidas nas gerações futuras.
3-INÍCIO DA DISCUSSÃO DO TEMA MEIO AMBIENTE NO
BRASIL
O reconhecimento da importância dos recursos ambientais brasileiros
remonta ao período do descobrimento, quando em carta datada de 1º de maio de
1500, enviada ao Rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha relata as belezas
naturais e o patrimônio existentes neste país.
Até a década de 50, não havia no Brasil
uma preocupação com os aspectos ambientais, limitando-se aos aspectos
relacionados com o saneamento, a conservação e a preservação do patrimônio
natural, histórico e artístico, e à solução de problemas provocados por secas e
enchentes.
Entre 1930 a 1950 foi um período caracterizado
pela industrialização com base na substituição de importações. Nesse período o
país foi dotado de instrumentos legais e de órgãos públicos que refletiam as
áreas de interesse da época e que, de alguma forma, estavam relacionados à área
do meio ambiente, tais como: o Código de Águas - Decreto nº 24.643, de 10 de
julho de 1934; o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS); o
Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS); a Patrulha Costeira e o
Serviço Especial de Saúde Pública (SESP).
As medidas de conservação e preservação
do patrimônio natural, histórico e artístico mais significativo, no período
acima referido, foram: a criação de parques nacionais e de florestas protegidas
nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste; o estabelecimento de normas de proteção
dos animais; a promulgação dos códigos de floresta, de águas e de minas; a
organização do patrimônio histórico e artístico; a disposição sobre a proteção
de depósitos fossilíferos (animais e vegetais), e a criação, em 1948, da
Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza.
No
Brasil, o debate sobre as questões ambientais teve início na década de 1960, motivado
pelo crescimento da população urbana, pelo aumento do consumo interno e pelos
indicativos de que os recursos naturais eram “de fato” escassos, tornando
preeminente a necessidade de protegê-los (RODRIGUES, 2002).
Na década de 60, o Governo brasileiro
se compromete com a conservação e a preservação do meio ambiente, efetivadas
por meio de sua participação em convenções e reuniões internacionais, como por
exemplo, a Conferência Internacional promovida pela UNESCO, em 1968, sobre a
Utilização Racional e a Conservação dos Recursos da Biosfera. Nessa ocasião
foram definidas as bases para a criação de um programa internacional dedicado
ao Homem e à Biosfera (MAB - Man and Biosphere), que foi efetivamente criado em
1970. O Brasil, como membro das Nações Unidas, também assinou acordos, pactos e
termos de responsabilidade entre países, no âmbito da Declaração de Soberania
dos Recursos Naturais.
A década de 70 foi marcada pelo
agravamento dos problemas ambientais, e, conseqüentemente, pela maior
conscientização desses problemas em todo o mundo.
No período de 21 a 27 de agosto de
1971, foi realizado, em Brasília, o I Simpósio sobre Poluição Ambiental, por
iniciativa da Comissão Especial sobre Poluição Ambiental da Câmara dos
Deputados. Deste Simpósio participaram pesquisadores e técnicos do País e do
exterior, com o objetivo de colher subsídios para um estudo global do problema
da poluição ambiental no Brasil.
No entanto, somente após a participação
da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas para o Ambiente
Humano, realizada em 1972, em Estocolmo, Suécia, é que medidas efetivas foram
tomadas com relação ao meio ambiente no Brasil. Participaram do evento
representantes de aproximadamente 113 nações, 90% dos quais pertenciam ao grupo
dos países em desenvolvimento. Nessa época, apenas 16 deles possuíam entidades
de proteção ambiental. Os delegados dos países em desenvolvimento, liderados
pela delegação brasileira, defendiam seu direito às oportunidades de
crescimento econômico a qualquer custo. Ao final, foi proclamada, como forma
ideal de planejamento ambiental, aquela que associasse a prudência ecológica às
ações pró-desenvolvimento, isto é, o Eco Desenvolvimento.
Esses países conseguiram ainda aprovar
a declaração de que o subdesenvolvimento é uma das mais freqüentes causas da
poluição no mundo atual, devendo, portanto, o controle da poluição ambiental
ser considerado um subprograma de desenvolvimento, e a ação conjunta de todos
os governos e organismos supranacionais convergir para a erradicação da miséria
no mundo.
Nessa Conferência foram aprovados 25
princípios fundamentais que orientam as ações internacionais na área ambiental,
tais como: a valorização do homem dentro do ambiente como ser que o transforma,
mas que depende dele para sobreviver, e que o homem é o ser mais importante do
mundo, pois promove o progresso social, cria riquezas e desenvolve a ciência e
a tecnologia.
Ainda na década de 70, foi criada a
Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, pelo Decreto nº 73.030, de 30 de
outubro de 1973, que se propôs a discutir junto à opinião pública a questão
ambiental, fazendo com que as pessoas se preocupassem mais com o meio ambiente
e evitassem atitudes predatórias. No entanto, a SEMA não contava com nenhum
poder policial para atuar na defesa do meio ambiente.
Várias medidas legais foram tomadas
posteriormente com o objetivo de preservar e conservar os recursos ambientais e
de controlar as diversas formas de poluição. A SEMA dedicou-se a defender dois
grandes objetivos: estar atenta à poluição, principalmente a de caráter
industrial, mais visível, e proteger a natureza.
Em 1968, tem início na Europa um
movimento que se preocupava com os problemas ambientais nos seus países e no
mundo, denominado Clube de Roma. Seus participantes – especialistas de várias
áreas do conhecimento humano – reuniram-se em Roma para discutir a crise
daquele momento e as crises futuras da humanidade.
Em 1972, o Clube de Roma publicou o seu
relatório The Limits of Growth (Os limites do Crescimento), que alertava para o
fato de que a humanidade teria, obrigatoriamente, um limite de crescimento com
o modelo econômico então praticado, baseado no consumo exacerbado e altamente
concentrado em poucas nações. Poucos meses depois realizou-se em Estocolmo,
Suécia, a Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano, de onde saiu um documento
intitulado "Declaração sobre o Ambiente Humano". A Declaração
reconhece a importância da Educação Ambiental como o elemento crítico para o
combate à crise ambiental no mundo, enfatizando a premência de o homem
reordenar suas prioridades.
Em 1977, a UNESCO-PNUMA ("aquela
que resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social), promoveu a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, que
influenciou a adoção dessa disciplina nas universidades brasileiras.
O Governo Federal, por intermédio da
SEMA, instituiu em 1981 a Política Nacional do Meio Ambiente, pela qual foi
criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituído o Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental. Por esse
Cadastro foram definidos os instrumentos para a implementação da Política
Nacional, dentre os quais o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente
(SINIMA). Foi criado, também, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que
tem poderes regulamentadores e estabelece padrões de meio ambiente.
A SEMA propôs o que seria de fato a
primeira lei ambiental, no País, destinada à proteção da natureza: a Lei nº
6.902, de 1981 – ano-chave em relação ao meio ambiente brasileiro.
Destaca-se a criação das seguintes
unidades de conservação pelo governo federal: parques nacionais, reservas
biológicas, reservas ecológicas, estações ecológicas, áreas de proteção
ambiental e áreas de relevante interesse ecológico. Nos estados e municípios a
preocupação centrou-se na proteção de mananciais e cinturões verdes em torno de
zonas industriais.
Em 1985, apenas 1,49% da área total do
País são ocupadas por unidades de conservação.
A Constituição de 5 de outubro de 1988
foi um passo decisivo para a formulação da nossa política ambiental. Pela
primeira vez na história de uma nação, uma constituição dedicou um capítulo
inteiro ao meio ambiente, dividindo entre o governo e a sociedade a
responsabilidade pela sua preservação e conservação.
A partir daí, foi criado o programa
Nossa Natureza, que estabeleceu diretrizes para a execução de uma política
ampla de proteção ambiental.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA foi criado pela Lei nº 7.735, de 22
de fevereiro de 1989. O IBAMA foi formado pela fusão de quatro entidades
brasileiras que trabalhavam na área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente -
SEMA; Superintendência da Borracha - SUDHEVEA; Superintendência da Pesca –
SUDEPE, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF.
Em 1990, foi criada a Secretaria do
Meio Ambiente da Presidência da República – SEMAM, ligada à Presidência da
República, que tinha no IBAMA seu órgão gerenciador da questão ambiental,
responsável por formular, coordenar, executar e fazer executar a Política
Nacional do Meio Ambiente e da preservação, conservação e uso racional,
fiscalização, controle e fomento dos recursos naturais renováveis.
Realizou-se no Rio de Janeiro, de 3 a
14 de junho de 1992, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92, da qual participaram 170 nações. A
Rio -92 teve como principais objetivos:
· Identificar estratégias regionais e globais para ações referentes às
principais questões ambientais;
· Examinar a situação ambiental do mundo e as mudanças ocorridas depois da
Conferência de Estocolmo;
· Examinar estratégias de promoção de desenvolvimento sustentado e de
eliminação da pobreza nos países em desenvolvimento.
· Contudo, a sociedade que vinha se organizando nas últimas décadas
pressionava as autoridades brasileiras pela proteção ao meio ambiente.
· Essas, preocupadas com a repercussão internacional das teses discutidas
na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, determinaram, em 16 outubro de
1992, a criação do Ministério do Meio Ambiente - MMA, órgão de hierarquia
superior, com o objetivo de estruturar a política do meio ambiente no Brasil.
A
política ambiental brasileira se desenvolveu, motivada pelas pressões externas
e, de forma tardia em relação às demais políticas setoriais que, por sua vez, privilegiaram
o crescimento industrial, sem qualquer preocupação com desenvolvimento
integrado e sustentável do País. Em consequência disso e do modelo de controle
ambiental baseado no emprego de instrumentos de comando e controle, a
experiência brasileira, embora considerada adiantada em relação a outros países
em desenvolvimento tem apresentado poucos resultados no controle da qualidade
ambiental.
“A política ambiental pode ser definida
como o conjunto de normas e instrumentos que visam reduzir os impactos
negativos da ação do homem sobre o meio ambiente.” (LUSTOSA &YOUNG, 2002).
4-ECO-92
As bases para a Eco-92 foram
lançadas em 1972, quando a ONU organizou sua primeira conferência ambiental, em
Estocolmo, e em 1987, quando o relatório "Nosso Futuro Comum", das
Nações Unidas, lançou o conceito de desenvolvimento sustentável.
A Eco 92
foi realizada de 3 de junho a 14 de junho de 1992, na cidade do
Rio de Janeiro. Oficialmente era referida como Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CNUMAD), e, popularmente, como Rio
92.
O objetivo da conferência era a
busca de meios que permitisse o desenvolvimento socioeconômico aliado à
conservação da natureza. Ficou amadurecido o conceito de desenvolvimento
sustentável, a Eco 92 ajudou a popularizar as questões ambientais no Brasil e
em diversos países, conscientizando as nações ricas a ajudarem os países em
desenvolvimento na implementação de uma economia sustentável.
A Eco 92 foi responsável por
estruturar uma responsabilidade comum sobre o planeta, principalmente por parte
das nações desenvolvidas, gerando uma mudança de percepção perante à
complexidade das questões ambientais por parte dos governos e da opinião
pública.
Na época da Eco 92, líderes de quase todos os países do mundo reuniram-se para discutir
condições e medidas para diminuir a degradação do meio ambiental em nível
global para as futuras gerações, sobretudo, por meio do desenvolvimento
sustentável.
Ficou nítida a necessidade de se
planejar para as sociedades a possibilidade da gestão de uma economia sustentável através de um modelo econômico
menos consumista e equilibrado com as necessidades ambientais.
Além da reunião e representação dos chefes de estado, as ONG´s ambientalistas realizaram um encontro
extra-oficial no Aterro do Flamengo. Durante o período de realização da Eco 92,
o então presidente da república, Fernando Collor de Mello, transferiu,
provisoriamente, a capital federal de Brasília para o Rio de Janeiro, cidade
que recebeu reforço de segurança das forças armadas.
A Eco 92 gerou importantes
documentos como a “Carta da Terra”; “Declaração do Rio sobre Ambiente e
Desenvolvimento”, “Agenda 21”, “Declaração de Princípios sobre florestas” e as
convenções da biodiversidade, desertificação e mudanças climáticas.
Muitas das convenções e acordos
gerados pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, não foram efetivas e muito menos implementadas pelos países
signatários. A respeito da Convenção
sobre Diversidade Biológica (CDB), dos 175
países que assinaram durante a Eco 92, somente 168 confirmaram a possibilidade
de obedecê-la.
RESULTADOS DA ECO- 92
Convenção da biodiversidade, estabelece metas para preservação da diversidade biológica e para a exploração sustentável do patrimônio genético, sem prejudicar ou impedir o desenvolvimento de cada país
Convenção do clima:
estabelece estratégias de combate ao efeito estufa. A convenção deu origem ao
Protocolo de Kyoto, pelo qual as nações ricas devem reduzir suas emissões de
gases que causam o aquecimento anormal da Terra.
Declaração de princípios sobre florestas: garante aos
Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de
acordo com suas necessidades de desenvolvimento
Agenda 21:
conjunto de 2.500 recomendações sobre como atingir o desenvolvimento
sustentável, incluindo determinações que prevêem a ajuda de nações ricas a
países pobres.
O Brasil criou a Agenda 21 Nacional no objetivo de selecionar as áreas ambientais mais urgentes no trato ambiental. Foram seis áreas selecionadas: Infra-estrutura e Integração Regional; Cidades Sustentáveis; Agricultura Sustentável; Gestão de Recursos Naturais; Redução das Desigualdades Sociais; C&T e Desenvolvimento Sustentável.
O Brasil criou a Agenda 21 Nacional no objetivo de selecionar as áreas ambientais mais urgentes no trato ambiental. Foram seis áreas selecionadas: Infra-estrutura e Integração Regional; Cidades Sustentáveis; Agricultura Sustentável; Gestão de Recursos Naturais; Redução das Desigualdades Sociais; C&T e Desenvolvimento Sustentável.
AGENDA 21 NACIONAL
Após negociações marcadas
por diferenças de opinião entre o Primeiro e o Terceiro mundos, a reunião
produziu a Agenda 21, documento com 2.500 recomendações para implantar a
sustentabilidade.
A inovação trazida por essa
agenda foi colocar em primeira ordem o que geralmente costumava ficar sempre em
último lugar quando o assunto era desenvolvimento: o meio ambiente. Até então,
todas as políticas de desenvolvimento visavam sempre o crescimento econômico legando
ao último lugar a preocupação com o futuro ambiental do planeta, isso quando
ainda se atribuía alguma preocupação a este assunto.
A partir de então, 179 países
assumiram o compromisso de contribuir para a preservação do meio ambiente.
Composta por quarenta capítulos, a Agenda
21 é um instrumento de planejamento participativo onde se admite de forma
explícita a responsabilidade dos governos em impulsionar programas e projetos
ambientais através de políticas que visam a justiça social e a preservação do
meio ambiente. Entretanto, a Agenda pode (e deve) ser implementada tanto pelos
governos quanto pela sociedade, concretizando o lema da ECO92: “pensar globalmente, agir localmente”.
A implementação local da Agenda 21
(Agenda 21 local, citada no capítulo 28 da Agenda 21 global) se baseia no
princípio de que as mudanças não podem ser realizadas somente “de baixo para
cima”, como uma imposição. Isso porque as pessoas tendem a se preocupar apenas
com as mudanças que afetam diretamente suas vidas e estejam ligadas diretamente
as suas necessidades. Além do que, é também, uma forma de agilizar o processo,
uma vez que, uma população envolvida passará a exigir mais de seus governantes.
5- PROTOCÓLO DE KIOTO
Esse Protocolo tem como objetivo firmar
acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de
redução na emissão
de gases-estufa na atmosfera, principalmente por
parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de
maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.
Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram
implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. Os gases
citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso,
hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de
enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias.
A emissão destes poluentes deve ocorrer
em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem colaborar entre si
para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns como, por exemplo:
- Aumento no uso de
fontes de energias limpas, biodiesel, energia eólica, biomassa e solar;
- Proteção de
florestas e outras áreas verdes;
- Otimização de
sistemas de energia e transporte, visando o consumo nacional;
- Diminuir das
emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico.
- Definição de
regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há
a redução da emissão de gases poluentes)
O Protocolo de Kyoto foi implantado de
forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao
protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao
protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas
com intuito de diminuir a emissão de gases.
Os especialistas em clima e meio
ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a
temperatura global entre 1,5 e 5,8 graus Celsius até o final do século XXI.
Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta
intensidade que estão previstas para o futuro.
As metas de redução de gases não são
homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os
38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da
emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, já os Estados
Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil,
México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de
redução, pelo menos momentaneamente.
O Protocolo de Kyoto não apenas discute
e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece
medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que
provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de
gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que
a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.
AS ETAPAS DO PROTOCOLO DE KYOTO
Em 1988, ocorreu na cidade canadense de
Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para
discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças
climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa
data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde
que iniciou o registro.
Em 1990, surgiu o IPCC (Painel
Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter
científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento
do planeta, além disso, ficou constatado que alterações
climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos
pela queima de combustíveis fósseis.
Em 1992, as discussões foram realizadas
na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que
assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.
Na reunião, metas para que os países industrializados
permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990
foram estabelecidas. Nesse contexto, as discussões levaram à conclusão de que
todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua
responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas.
Em 1995, foi divulgado o segundo informe
do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso
proveniente das ações antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram
diretamente os grupos de atividades petrolíferas, que rebateram a classe
científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para
maiores preocupações nessa questão.
No ano de 1997, foi assinado o Protocolo
de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países
do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são
concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução
e se realmente todos envolvidos irão aderir.
Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina
que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na
emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012.
O ano que marcou o início efetivo do
Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a
entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se
tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito,
pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos
de carbono.
Na verdade, o comércio de carbono já
existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os
créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com
consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores
de 5 a 6 dólares a tonelada.
MAPA DO PROTOCOLO DE
KIOTO EM 2005
Os países
representados em vermelho não ratificaram o protocolo;
Os países em verde
ratificaram o protocolo. Os países em amarelo ratificaram, mas, ainda não
cumpriram o protocolo. Os países eram cinza não assumiram nenhuma posição no
protocolo.
Observação: Os
Estados Unidos da América negaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, de
acordo com a alegação, do presidente George W. Bush, de que os compromissos
acarretados pelo tratado interfeririam negativamente na economia
norte-americana. A Casa Branca também questiona o consenso científico de que os
poluentes emitidos pelo homem causem a elevação da temperatura da Terra. Mesmo
os Estados Unidos não assinando o tratado, alguns municípios e estados dos
Estados Unidos, começaram a pesquisar maneiras de reduzir a emissão de gases
tóxicos.
Esta é a
lista da diferença das emissões de gases CFC (encontrado em aerossol e
refrigeração) entre 1990 à 2004 dos principais poluidores segundo a ONU.
País
|
Diferença entre as emissões
de CFC (1990-2004) |
Obrigação do Tratado
2008-2012 |
|
-17%
|
-21%
|
-8%
|
|
+27%
|
Não assinado
|
-6%
|
|
+49%
|
-15%
|
-8%
|
|
+16%
|
Não assinado
|
Não assinado
|
|
-0.8%
|
0%
|
-8%
|
|
+27%
|
-25%
|
-10%
|
|
+28%
|
-13%
|
-8%
|
|
+6.5%
|
Não assinado
|
-6%
|
|
-14%
|
-15.5%
|
-8%
|
|
-51%
|
+57%
|
-8%
|
|
-0.8%
|
Não assinado
|
-8%
|
Diante das evidências
a respeito das mudanças climáticas, alguns países decidiram estabelecer medidas
para diminuir o uso de substâncias geradoras de poluição no mundo no chamado
Protocolo de Kyoto. Os acordos buscados por esse protocolo têm sido
dificultados, entre outros, pelo seguinte fator:
- A conservação da
natureza e o desenvolvimento sustentável para a habitalibidade da Terra não são
alvo das atenções mundiais.
-A ideia de que os
danos ambientais de determinado local afetam toda humanidade tem sido divulgada
somente nos países atrasados.
- A biodiversidade
tem sido discutida pelos mais diferentes setores da sociedade mundial, mas as
práticas do conservacionismo são limitadas aos países emergentes.
- O choque de
interesses entre as ações de proteção ambiental e as metas de desenvolvimento
econômico dos países industrializados têm sido um impasse para os objetivos
serem alcançados.
Fonte:
http://www.agriculturaalternativa.com/agrialternativa/2011/04/17/imagens-de-protocolo-de-quioto/
Fonte: profhumbertoalves.blogspot....
6-BIODIESEL
Com
a possibilidade real das reservas de petróleo se esgotarem em algumas décadas,
surge a necessidade de se desenvolver novas alternativas para a fabricação de
combustíveis. Sendo assim, o biodiesel, juntamente com outras fontes
renováveis, torna-se uma opção eficaz e menos agressiva ao meio ambiente.
O
Protocolo de Kyoto das Nações Unidas sugeriu a fabricação e o emprego do
biodiesel e do álcool como algumas das maneiras mais eficazes para reduzir a
poluição atmosférica, por gás carbônico, enxofre, metano e outros gases
formadores do efeito estufa, responsável pelo superaquecimento do planeta.
O
biodiesel emite 98% menos gás carbônico (CO²) o que o petróleo. O produto não é
tóxico e é cem vezes mais biodegradável que o diesel fóssil, derivado do óleo
cru. Além disso, sua combustão não exala fumaça preta nem odores fortes.
O Protocolo de Kyoto teve como principal
objetivo, a implantação de medidas, com intuito de diminuir a emissão de gases.
Uma das alternativas para diminuírem a emissão de gases tóxicos que afetam a
camada de Ozônio e em consequência o desequilíbrio do clima, foi o incentivo a
combustíveis alternativos e mais biodegradáveis, como é o caso do biodiesel.
O biodiesel é um combustível renovável,
pois é produzido a partir de fontes vegetais (soja, mamona, dendê, girassol,
entre outros), um combustível totalmente limpo, orgânico e renovável.
A tecnologia de fabricação do biodiesel está em
desenvolvimento avançado no Brasil. A Petrobrás possui esta tecnologia e o
combustível orgânico já está sendo utilizado em alguns veículos em nosso país.
Acredita-se que, para o futuro, este combustível possa, aos poucos, substituir
nos veículos os combustíveis
fósseis. Será um grande avanço em busca da
diminuição da poluição do ar.
Vantagens do biodiesel:
- A queima do biodiesel gera baixos índices de poluição,
não colaborando para o aquecimento global.
- Trata-se de uma fonte de energia renovável, dependendo da
plantação de grãos oleaginosos no campo.
- Produzido em larga escala e com uso de tecnologias, o
custo de produção pode ser mais baixo do que os derivados de petróleo.
Com a atual mistura
de 5% de biodiesel no diesel comercializado no Brasil, os motores que funcionam
com ela emitem menos 57% de gases poluentes. Com 10% do combustível misturados
(B10), a redução de hidrocarbonetos pode chegar a 10%, o que representa 12.500
toneladas a menos na atmosfera. A redução pode ser de até 20% quando a mistura
chegar a 20%, o que corresponde a 25.000 toneladas a menos.
Nas emissões de CO²
a relação é de menos 8% emitidos com 10% de mistura e 12% a menos com 20%.
Estes percentuais significam, respectivamente, evitar a emissão de 65 mil
toneladas de monóxido de carbono por ano ou até 100 mil toneladas do gás no
mesmo período.
Desvantagens do biodiesel
- Se o consumo mundial for em larga escala, serão necessárias
plantações em grandes áreas agrícolas. Em países que não fiscalizam
adequadamente seus recursos florestais, poderemos ter um alto grau de desmatamento de florestas para dar espaço para a plantação de grãos. Ou
seja, diminuição das reservas florestais do nosso planeta.
- Com o uso de grãos para a produção do biodiesel,
poderemos ter o aumento no preço dos produtos derivados deste tipo de
matéria-prima ou que utilizam eles em alguma fase de produção. Exemplos: leite
de soja, óleos, carne, rações para animais, ovos entre outros.
POSSIBILIDADES
PARA QUE ESSAS DESVANTAGENS DO CONSUMO DO BIODIESEL SEJAM AMENIZADAS.
- A fabricação de biodiesel, através de
óleo de cozinha usado, podendo ser de origem animal ou vegetal.
A reciclagem do óleo de cozinha tem inúmeras
utilidades, como a produção de biodiesel para motores a diesel, produção de
sabão, detergente e ração animal, podendo ser fonte de renda para comunidades
carentes e reduzindo os impactos ambientais. Em Cianorte já existe a empresa de
reciclagem de óleo, Bioóleo Brasil, que o utiliza na fabricação de
biodiesel, e existe também os Eco-pontos, responsáveis pela destinação
adequada desse resíduo.
A empresa Bioóleo
Brasil, foi fundada em Cianorte em, 2002, hoje em dia faz o recolhimento de
óleo de cozinha usado, por toda a região, ela é a responsável pela limpeza do
óleo de cozinha usado, após a limpeza o óleo é enviado para usinas que ficam
localizadas nos estados de Goiás e São Paulo. Assim como o lema da ECO92: “pensar globalmente, agir localmente”.
Essa é a função da empresa Bioóleo
Brasil, pois alem da limpeza do óleo de cozinha usado, ela também é responsável
pela conscientização e coleta desse material nos Eco- pontos. Em 2012 a empresa
recebeu a ajuda da Escola Municipal Lídia Usuy Ohi, com o projeto de
“reutilização e destinação adequado do óleo de cozinha usado”, idealizado e
coordenado pela professora Luzimar. A partir desse momento a conscientização e
a coleta do óleo de cozinha usado tiveram o fôlego aumentado, pois através da
conscientização das crianças, podemos atingir a conscientização dos adultos.
Até o mês de setembro de 2013, o
projeto já conseguiu coletar 864 litros de óleo de cozinha usado, deixando de
contaminar cerca de 864.000.000 milhões de água potável. Com esse esforço
diminuímos a emissão de gases tóxicos, para camada de Ozônio.
COLETA DO ÓLEO DE
COZINHA USADO PELA EMPRESA BIOÓLEO BRASIL
Fonte:
Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
VISITA A EMPRESA BIOÓLEO BRASIL
Fonte: Arquivo pessoal
PROCESSOS PARA LIMPEZA DO ÓLEO:
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
FOTO DO 1º E
2º PASSO
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
FOTO DO 3º E
4º PASSO, QUE É TACHO DE ÁGUA, QUE FICA A DIREITA DA FOTOGRAFIA.
Fonte: Arquivo pessoal
O CARLOS
EDUARDO FOI O RESPONSÁVEL POR DAR OS ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS SOBRE OS
PROCESSOS PARA LIMPEZA DO ÓLEO DE COZINHA USADO.
Fonte: Arquivo pessoal
5º PASSO: A
caldeira a lenha, que é utilizado para aquecer o óleo de cozinha usado, na
maioria dos processos.
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
6º PASSO:
TANQUES DE ARMAZENAMENTO DO ÓLEO QUE JÁ PASSOU POR TODO O PROCESSO DE LIMPEZA.
Esse óleo
limpo fica nesses recipientes que cabem 25 mil litros de óleo em cada um. Que
depois são enviados para as empresas que fabrica biodiesel, em Goiás e São
Paulo.
Fonte: Arquivo pessoal
A
EMPRESA SE PREOCUPA COM O MEIO AMBIENTE DO INÍCIO AO FINAL DO PROCESSO, ISSO
PODE SER OBSERVADO NESSE PASSO QUE SEGUE ABAIXO.
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
Fonte: Arquivo pessoal
Na caixa separadora, é colocado todo os resíduos
provenientes do processo. Esse resíduo passa por várias etapas até chegar a uma
a última repartição da caixa, onde a água fica limpa de qualquer resíduo e pode
ser mandada para o meio ambiente. O resíduo duro que restar no fundo da caixa,
é utilizado como adubo ou ração animal.
6- MATERIAL
E MÉTODOS
Para realização do trabalho foi
utilizado várias fontes: internet, depoimentos, prática pedagógica
sistematizada que está sendo feito na escola Municipal Lídia Usuy Ohi, sobre a
coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado. Visita a empresa Bioóleo Brasil,
que fica em Cianorte, Paraná, para conhecer o processo de filtragem do óleo de
cozinha usado, para o registro foi utilizado fotografias.
7- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos com o estudo para
realização do trabalho foi muito esclarecedor, visto que, o tema Ambiente, só
começou a ser discutido e conhecido no tempo Moderno, com o desenvolvimento da
industrialização. Mesmo diante dos problemas econômicos e energéticos
mundiais, muitos empresários, sindicatos, partidos políticos, entre outros,
ainda consideravam o movimento ambientalista um fenômeno de moda, que iria cair
no esquecimento.
Mas, o tema Meio Ambiente a partir dos anos, 60 só
cresceu em todo o mundo, hoje em dia não é construída nenhuma indústria sem que
sejam feito uns relatórios para saber quais são os danos ambientais que aquela
indústria pode provocar naquele local. Isso só foi possível porque há muitas
décadas, começou-se a discussão sobre o como conservar o Meio Ambiente.
O Meio Ambiente, passou de mero coadjuvante para o
ator principal, em um ambiente globalizado.
8-CONCLUSÃO
A
Organização Mundial da Saúde estima que 2 milhões de mortes prematuras por ano
no mundo se devem à poluição ambiental.
O
emprego do biodiesel como fator de diversificação da matriz energética
brasileira é um objetivo explícito do governo federal justamente pelos
benefícios que gera na saúde pública, na paisagem urbana, e na política de
atendimentos nos hospitais.
Estudo
da Fundação Getúlio Vargas aponta que com os atuais 5% de biodiesel misturados
ao diesel (B5), acontecem 12.945 menos internações hospitalares por doenças
respiratórias.
Numa projeção, com o B10, essa redução seria de 34.520 e, com o B20, de até 77.672. Além de todas as vantagens de qualidade de vida para as pessoas em geral, o fenômeno permitiria ao sistema de saúde brasileiro replanejar sua política de atendimentos, focando os casos de emergência mais extrema.
Numa projeção, com o B10, essa redução seria de 34.520 e, com o B20, de até 77.672. Além de todas as vantagens de qualidade de vida para as pessoas em geral, o fenômeno permitiria ao sistema de saúde brasileiro replanejar sua política de atendimentos, focando os casos de emergência mais extrema.
Em
termos de mortes, o levantamento da FGV indica que o B5 contribui para reduzir
os óbitos registrados por ano em 1.838; o B10, em 4.902; e o B20, em 11.029.
Tudo
indica que a sustentabilidade da vida no planeta Terra, está intimamente ligada
a reciclar, reutilizar e reduzir.
Atualmente
os países já utilizam 50% a mais de recursos que a Terra pode prover. Nesse
ritmo até 2030, nem dois planetas serão suficientes, a medida que o homem polui
os rios os campos e as cidades, o homem vai deixando sua “pegada ecológica(consumo
em sua escala global e sua relação com a biocapacidade, ou seja recursos
renováveis que o planeta pode oferecer ex: água, florestas, ar, atc.). Para
reverter esse quadro é necessário utilizar técnicas de cultivo no campo,
melhores sementes, recuperar áreas degradadas e reduzir o lixo. Ao mesmo tempo
é necessário mudar hábitos alimentares, principalmente nos países mais desenvolvidos. Para evitar a
escassez da água é vital conservar a saúde dos rios, lagos e mananciais.
7-REFERÊNCIAS
AGUIAR, Roberto A. Ramos de.
Direito do meio ambiente e participação popular. Brasília: IBAMA, 1994.
ANDRADE,
Rui Otávio Bernardes de; Tachizawa, Takeshy; Carvalho, Ana Barreiros de; Gestão
Ambiental – Enfoque Estratégico Aplicado ao Desenvolvimento Sustentável, 2a
ed., São Paulo:2002
PHILIPPI
Jr, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet.; Curso de Gestão
Ambiental, Barueri, SP: Manole, 2004. 1045p.
LUSTOSA,
Maria Cecília J.; YOUNG, Carlos Eduardo F. Política Ambiental. In: KUPFER,
David; HASENCLEVER, Lia. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos
no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002, p. 569-590.
GOLDENBERG,
J.; BARBOSA, L.M. A legislação ambiental no Brasil e em São Paulo. In:Revista
Eco 21, Ano XIV, Edição 96, Novembro 2004.
RODRIGUES,
Marcelo A. Instituições de direito ambiental. São Paulo: Max Limonand,
2002.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conferência
_ de _ Estocolmo
A
HISTÓRIA DO MEIO AMBIENTE NO BRASIL
“pensar globalmente, agir
localmente”.
Luzimar Luzia Ribeiro Donda, História,
Uniasselvi, luzimarluzia@hotmail.com
|
|
INTRODUÇÃO
Durante
séculos, o crescimento econômico decorrente da Revolução Industrial impediu
que os problemas ambientais fossem considerados, uma vez que o meio ambiente
era visto como acessório do desenvolvimento, e não como parte intrínseca
dele. Assim, apesar da poluição e dos impactos ambientais do desenvolvimento
desordenado ser visíveis, eram ignorados sob o pretexto de que os ganhos e
benefícios do crescimento econômico e do progresso os justificavam como um
“mal necessário” (GOLDENBERG & BARBOSA, 2004).
OBJETIVO
Identificar
os pontos que fizeram com que o tema Meio Ambiente ficasse em evidência no
mundo e no Brasil.
Possibilitar
conhecer o processo do início dessa discussão no Brasil
Esclarecer
os benefícios que podemos ter com a prática dos 3R: reciclar, reutilizar e
reduzir.
METODOLOGIA
Para
realização do trabalho foi utilizado várias fontes: internet, depoimentos, prática
pedagógica sistematizada que está sendo feito na escola Municipal Lídia Usuy
Ohi, sobre a coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado. Visita a empresa
Bioóleo Brasil, que fica em Cianorte, Paraná, para conhecer o processo de
filtragem do óleo de cozinha usado, para a fabricação de biodiesel, e para o
registro foi utilizado fotografias.
|
RESULTADOS ESPERADOS
Os
resultados obtidos com o estudo para realização do trabalho foi muito
esclarecedor, visto que, o tema Ambiente, só começou a ser discutido e
conhecido a partir do desenvolvimento da industrialização. Mesmo diante dos problemas
econômicos e energéticos mundiais, muitos consideravam o movimento ambientalista,
uma perca de tempo e dinheiro.
Mas, o
tema Meio Ambiente a partir dos anos, 60 só cresceu em todo o mundo, hoje em
dia não é construída nenhuma indústria sem que sejam feito uns relatórios
para saber quais são os danos ambientais que aquela indústria pode provocar
naquele local. Isso só foi possível porque há muitas décadas atrás, começou-se
a discussão sobre o como conservar o Meio Ambiente.
O
Meio Ambiente, passou de mero coadjuvante para o ator principal, em um
ambiente globalizado.
CONCLUSÃO
Tudo indica
que a sustentabilidade da vida no planeta Terra, está intimamente ligada a
reciclar, reutilizar e reduzir. Atualmente os países já utilizam 50% a mais
de recursos que a Terra pode prover. Nesse ritmo até 2030, nem dois planetas
serão suficientes, para satisfazer as necessidades dos seres humanos. Para
reverter esse quadro é necessário recuperar áreas degradadas e reduzir o lixo
e conservar a saúde dos rios, lagos e mananciais.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Roberto A. Ramos de. Direito do meio ambiente e
participação popular. Brasília: IBAMA, 1994.
ANDRADE, Rui Otávio
Bernardes de; Tachizawa, Takeshy; Carvalho, Ana Barreiros de; Gestão
Ambiental – Enfoque Estratégico Aplicado ao Desenvolvimento Sustentável, 2a
ed., São Paulo:2002
PHILIPPI Jr, Arlindo; ROMÉRO,
Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet.; Curso de Gestão Ambiental, Barueri,
SP: Manole, 2004. 1045p.
LUSTOSA,
Maria Cecília J.; YOUNG, Carlos Eduardo F. Política Ambiental. In: KUPFER,
David; HASENCLEVER, Lia. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos
no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002, p. 569-590.
GOLDENBERG,
J.; BARBOSA, L.M. A legislação ambiental no Brasil e em São Paulo. In:Revista
Eco 21, Ano XIV, Edição 96, Novembro 2004.
RODRIGUES,
Marcelo A. Instituições de direito ambiental. São Paulo: Max Limonand,
2002.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conferência _ de _ Estocolmo
|
“A persistência
é o menor caminho do êxito.”(Charles
Chaplin)